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Não imorta aonde eu vá eu sempre vou te levar comigo, vou levar seus sorrisos, seu olhar, sua voz, seu jeito de andar, sua roupa, seu cabelo. Vou levar na minha mente tudo o que me lembrar você, quero poder estar em qualquer lugar e as lembranças passarem na minha mente. Mesmo que isso possa me fazer sofrer é o que eu quero, porque mesmo longe vai ser como se você estivesse comigo e isso é muito bom.
Stupid Girl

What Time Is It?

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Das pequenas coisas que me fogem ao controle.

Sinto como se estivesse quebrado ao meio. Continuo gritando para mim mesma as mentiras que meu coração quer acreditar. É inútil. Mais eu não consigo parar de pensar em tudo aquilo que vivemos juntos por alguns instantes. Teu corpo colado no meu jorrando calor, tua garganta proferindo as palavras que acalmam meu coração. A verdade é que eu ainda não me adaptei a sua ausência. Por isso eu sempre volto. Porque uma parte de mim grita por teu nome toda vez que eu penso em ir embora.

Fui pega por um milhão de sentimentos e sensações diferentes que me envolvem até o âmago do meu corpo tão humano. E eu continuo repetindo velhos refrões que falam sobre o amor. Mais isso não me acalma. Isso se quer chega perto da calmaria que eu preciso. Então o que? Não sei. Só sei que dói. Mais ele nem estava ali, ele sequer passou mais que alguns poucos meses ali.

Eu sinto falta de atender o telefone e a respiração falhar só de ouvir a sua voz. Aquela voz. Que me ligava tantas vezes para me dizer um boa noite, daqueles que inundavam meu coração de paz. Não tem rima, nem ritmo ou palavra complicada que definam. O amor é sentir a paz infinita mesmo nos momentos mais difíceis. Então o que? Então é que eu sinto falta daquele lugar para onde eu corria quando chovia, daquele coração quente que me aquecia quando sentia frio. Então é que dói, dói sentir que o telefone não vai mais tocar e que minhas noites serão repletas de pesadelos.

Quando tento descrever o sentimento lembro-me daquele dia, aquelas velhas notas tocando em um ritmo tão envolvente, você estava sério mais depois sorriu. Mais você estava infeliz. Então você cantou junto com aquela velha canção toda a sua dor pra mim, ali. Eu sorri, e entendi. Mais ninguém entende, só você. E agora, cadê você?

É ai que dói, porque toda vez que eu tento fugir de algo eu lembro que agora fujo do meu próprio abrigo. E ai é que machuca. Mais você estava ali até ontem. Pois é, não ta mais. E eu? Eu estou aqui, me entupindo de analgésicos e lendo livros de auto-ajuda esperando que essa dor passe. Mais é ai que dói e dói muito. Então eu respiro fundo e fecho os olhos. Boa noite, amanhã será melhor. É, quem sabe.


Retirado de: http://www.cindereladepapel.com/

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